terça-feira, 1 de março de 2011

Órgãos Linfóides primários e secundários

Os órgãos linfóides são um agregado de tecido linfóide, podendo ser: solitário, difuso ou agregado. Solitários nós encontramos os linfonodos, hemolinfonodos e tonsilas. Difuso são encontrados na submucosa intestinal; Agregados são as formações encapsuladas formando órgãos específicos, dividindo-se ainda em primários e secundários.


No corpo humano existem diversos locais onde há produção de células linfóides maduras que vão agir no combate a agressores externos. 

Alguns órgãos linfóides se encontram interpostos entre vasos sangüíneos e vão dar origem a células brancas na corrente sangüínea. Outros estão entre vasos linfáticos e vão “filtrar” a linfa e combater antígenos que chegam até eles por essa via. Outros ainda podem ser encontrados fazendo parte da parede de outros órgãos ou espalhados pela sua mucosa.


Representação esquemática dos órgãos que constituem o sistema imunitário.

Os primários representam o local onde ocorre a formação e a maturação dos linfócitos. O timo e a medula óssea são tecidos primários, pois é o local onde amadurecem os linfócitos T e B (hematopoiese), respectivamente. Os tecidos primários não formam células activas na resposta imunitária, mas sim, apenas células até ao estádio de pró-linfócitos.
Os tecidos linfóides secundários são os que, efectivamente, participam na resposta imunitária, quer humoral (mediada por células B), quer celular (mediada por células T). As células presentes nesses tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, que migraram pela circulação e atingiram o tecido. Neles estão presentes os nódulos linfáticos difusos, ou encapsulados como os nódulos linfáticos, as placas de Peyer, o baço e a medula óssea. Por conseguinte, salienta-se a medula óssea que, funciona simultaneamente como órgão primário e secundário.
O sistema linfático é constituído por capilares linfáticos, vasos linfáticos, folículos linfóides e nódulos linfáticos, denominando-se o líquido que circula através dele por linfa, que se encontra espalhado por todo o corpo.
Este sistema desempenha um importante papel na defesa imunitária, pois serve de meio de transporte para antigénios e linfócitos. Os antigénios estranhos que estão nos tecidos, ao serem captados pelos capilares linfáticos,são levados para tecidos linfóides organizados: os folículos linfóides ou os nódulos linfáticos.




Relacionando Opsonização com a fagocitose na Imunidade Inata


Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos e mesmo assim, na maioria dos casos somos capazes de resistir a essas infecções. É o nosso sistema imune que nos permite isso. O sistema imune é composto de duas subdivisões principais: O sistema inato ou não específico e o sistema imune adaptativo ou específico. 
O sistema inato é nossa primeira linha de defesa contra organismos invasores, e é nele que vamos relacionar a opsonização com a fagocitose. 


A fagocitose é um importante mecanismo de defesa do organismo. É nesse processo que a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior, que é o que acorre com o nosso sistema imunológico, quando os macrófagos (céulas de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, etc).
E para ajudar nesse processo, utiliza-se de uma molécula, cujo nome é OPSONINA, que age como facilitadora de ligação no processo de fagocitose.





Em suma, OPSONIZAÇÃO para Imunologia, corresponde ao mecanismo ou processo que facilita a ação do sistema imunológico a fixar opsoninas na superfície de microorganismos patogênicos, permitindo a fagocitose.